sábado, 23 de maio de 2009

As quatro Virtudes Cardeais

CORAGEM

Coragem é a habilidade de confrontar o
medo, a dor, o perigo, a incerteza ou intimidação. Pode ser dividida em física e moral. O homem sem temeridade motiva-se a ir mais além. Enfrenta os desafios com confiança e não se preocupa com o pior. O medo pode ser constante, mas o impulso o leva adiante. Coragem é a confiança que o homem tem em momentos de temor ou situações difíceis, é o que faz viver lutando e enfrentando os problemas e as barreiras que colocam medo, é a força positiva para combater momentos tenebrosos da vida. Platão, correlaciona coragem, razão e dor. A Coragem é o uso da razão a despeito do prazer. Coragem é ser coerente com seus principios a despeito do prazer e da dor.

PRUDÊNCIA

Prudência, na
mitologia é o nome romano de Métis, a deusa da prudência. Classicamente, prudência é considerada uma virtude, e de fato, uma das quatro Virtudes Cardinais. A palavra vem de prudencia (expressão francesa do final do século 13), do latim prudentia (significando "previsão, sagacidade". Freqüentemente é associada com a Sabedoria, Introspecção, e Conhecimento. Neste caso, a virtude é a capacidade de julgar entre ações maliciosas e virtuosas, não só num sentido geral, mas com referência a ações apropriadas num tempo dado e lugar. Embora a prudência não execute qualquer ação, e está preocupada unicamente com o conhecimento, todas virtudes têm que estar reguladas por ela. Distinguir quando atos são corajosos, ao contrário de descuidado ou covardemente, por exemplo, é um ato de prudência. Ela é classificada como um "cardinal", quer dizer que uma virtude "principal". Por outras palavras, prudência "dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida. Embora prudência seria aplicada a qualquer julgamento, as tarefas mais difíceis, que distinguem uma pessoa como prudente, são por exemplo, como quando uma pessoa determinar o que seria melhor dar como doações de caridade, ou decidir como punir uma criança, a fim de prevenir repetir uma ofensa. Convencionalmente, prudência é o exercício de julgamento sadio em negócios práticos. Modernamente, no entanto, a palavra tornou-se crescentemente sinônimo de cautela. Neste sentido, prudência nomeia uma relutância de tomar riscos, que permanece uma virtude com respeito aos riscos desnecessários, mas quando injustamente estendido (sobre-cautela), pode tornar-se o vício de covardia.

TEMPERANÇA

A temperança (
σωφροσύνη, temperantia) é uma das virtudes propostas pelo cristianismo. Temperança significa equilibrar, colocar sob limites, "moderar a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporcionar o equilíbrio no uso dos bens criados. Essa virtude serve para controlar o pecado da gula. É também uma das 4 virtudes cardinais.

JUSTIÇA

O termo justiça (do
latim iustitia, por via semi-erudita), de maneira simples, diz respeito à igualdade de todos os cidadãos. É o principio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal (constitucionalidade das leis) ou na sua aplicação a casos específicos (litígio). Sua ordem máxima, representada em Roma por uma estátua, com olhos vendados, visa seus valores máximos onde "todos são iguais perante a lei" e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm iguais direitos". A justiça deve buscar a igualdade entre os cidadãos. O Poder Judiciário no Estado moderno tem a tarefa da aplicação das leis promulgadas pelo Poder Legislativo. É boa doutrina democrática manter independentes as decisões legislativas das decisões judiciais, e vice-versa, como uma das formas de evitar o despotismo. Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido universal) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido estrito). A justiça implica, também, em alteridade. Uma vez que justiça equivale a igualdade, e que igualdade é um conceito relacional (ou seja, diferentemente da liberdade, a igualdade sempre refere-se a um outro, como podemos constatar da falta de sentido na frase "João é igual" se comparada à frase "João é livre"), é impossível, segundo Aristóteles e Santo Tomás de Aquino praticar uma injustiça contra si mesmo. Apenas em sentido metafórico poderíamos falar em injustiça contra si, mas, nesse caso, o termo injustiça pode mais adequadamente ser substituído por um outro vício do caráter. Justiça também é uma das quatro virtudes cardinais, e ela, segundo a doutrina da Igreja Católica, consiste "na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido

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